quarta-feira, 29 de julho de 2009

Elo entre um cansaço essencial e as cotidianidades.

tanta fadiga.

se as páginas não viram, o tempo não passou.
inverno chuvoso.
Dor de cabeça.

na tv o pânico da gripe e a esperança de que o mundo se acabe.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Era e sempre foi uma questão de desdobramento e limite.
batalha entre nada e coisa nenhuma ( todos estão ocupados: agir, fazer, possuir) .e eu, a olhar para ele e jamais para além dele, a não ser... inadvertidamente.
alors. (...)
sem mais, tudo parecia doente.
sem cura.
mas havia vigor ainda, havia esperança. Não de salvação, mas de divertimento.
Havia também as tentativas frustradas, que
escoavam mais rápido que as lágrimas choradas pelo amor que ficou, que foi deixado.
é sem cura. secura.
segredo compartilhado em silêncio. ele lá, eu aqui. Num talvez distante, imaginário, verdadeiro: nós.
sobrou espaço e faltou tempo.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Ôôôôôôô ê boi! ê bus!Onde será que isso começa
A correnteza sem paragem
O viajar de uma viagem
A outra viagem que não cessa
Cheguei ao nome da cidade
Não à cidade mesma, espessa
Rio que não é rio:
imagens
Essa cidade me atravessa.....Ôôôôôôô ê boi! ê bus!

Será que tudo me interessa?

Cada coisa é demais e tantas
Quais eram minhas esperanças?
O que é ameaça e o que é promessa?
Ruas voando sobre ruas
Letras demais, tudo mentindo
O Redentor, que horror! Que lindo!
Meninos maus, mulheres nuas
A gente chega sem chegar
Não há meada, é só o fio
Será que pra meu próprio rio,
este rio é mais mar que o mar?
Ôôôôôôô ê boi! ê bus!Sertão, sertão! ê mar!
(Caetano Veloso)