domingo, 19 de julho de 2015

em mim, esterco. 
podridão. 
dialética. 

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Cabeça em Belo Horizonte, coração em Paris, pés no Rio de Janeiro.
Coração no Rio de Janeiro, pés em Belo Horizonte, Cabeça em Paris.
um pé em Paris, outro em Belo horizonte, cabeça e coração no Rio de Janeiro.
no fundo, não importa a cidade:
pés na cabeça e o coração na boca.

Apostar em tudo não acaba por equivaler a não saber querer nada?

Não ser senão em deriva.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

cheguei do nada, ontem. sem nada, nem perguntas,nem sonhos, nem promessas. Bolsos vazios, cigarro na boca, cabeça cheia, olhos ficcionais. Coração inflamado, pés doídos. Unhas feitas. Não tenho nada, nem mesmo a passagem. Sem nome, sem família. Sem posse, sem terras. Horizonte nu, nó na garganta.
MAS
deito-me e  faço (de) você o umbigo do diverso.