sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Qualquer sossego. Era um dia de ressaca, de saciedade.Acredito que as ressacas no meio de semana são resistências. A noite tinha sido calma e intensa. Restava então um cansaço pleno, sereno. Talvez eu devesse ter falado sobre o tempo mas eu nunca quero fazer promessas. Ele me emprestou um livro, eu tinha tanto o que fazer mas como sempre não importava, ou não havia chegado o tempo. Não pensei mais em Paris.  Pensei na Colômbia, no mar do Caribe, em Arraial do Cabo, em Ilha Grande, no novo apartamento, no natal, no outro amor, nas coisas que nunca conseguimos fazer juntos. em tantos amores que derramei pela vida e não fui capaz de acolher. É importante contar apenas consigo. Li contos a tarde toda, o dia estava bonito mas eu apenas fechei as cortinas.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Coisa murada.
Era, como todo o resto, mais um nada com movimento pendular entre envolvimento e distância. Insignificante sem pudor,
pernas sempre abertas.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Desamparados mas firmes.

domingo, 4 de outubro de 2015

Chuva inesperada. Mesmos vilões de sempre. A cor da vida endurecida adiantando o que havia de ser adiado.