sábado, 30 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
Eu expando, logo sou.
Mas nunca existi, a não ser em alguma história que eu mesmo inventei pra distrair do tédio que me causa a existência, tão grosseira e cansativa.
Por que é tão provisório este ser de parte alguma, este não-lugar, esta estrada...
Não tenho casa e me lanço.Enlaço.
Eterna fixação nas possibilidades infinitas que se abrem a um horizonte vazio e azul.
Sem amargura.
Sei que ser partido é ter que partir sempre rumo a vastidão inalcançável.
Este mundo entremundos...sem limites, sem finalidade.
Esta margem do meio...
Esta ânsia que é azia e gozo.
Este maremoto que causo todos os dias em um copo d’água.
Este teu sorriso quase velado, teu silêncio, teus olhos e suas mãos...Não, não é paixão. È mais um repousar ardente, efêmero, no inefável.
_ não faz sentido.