quinta-feira, 21 de maio de 2015

Na verdade, não.
Nem um mar de serotonina seria suficiente para tanto amargo na boca e tanto aperto na garganta. Tanto vazio.

terça-feira, 19 de maio de 2015

( sentimentos, pós-ducha, sob efeitos químicos de 40 minutos de corrida na praia):

E se for simples manter-se aberto
ante um mundo desprovido de sentido.
Algo simples e denso. Cozinhar, sorrir, transar. Correr. Ver o mar.
Manter-se aberto e contente.
Por que  a vida termina mal, e o mundo é com certeza horroroso, e todos os trabalhos são fontes de uma grande insatisfação.  Todavia, igualmente é certo que todo fim e finalidade podem ser adiados, aliviados, repensados, reinterpretados, ultrapassados, gozados.
Somente a última respiração é uma solução e um problema insolúvel. e justamente essa é a única coisa que vale a pena tentar entender.


segunda-feira, 11 de maio de 2015

O caminho do improvável  perde força mas nunca
a resistência. É composto de
desejo de
ser
prisioneiro voluntário, hóspede e senhor, déspota da liberdade, singular e não solitário.
Esse é um estado de Agregação aparentemente desesperador
Abraça-se a si mesmo, faz tocar os dedos. é corpo ainda e ele fala.