segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Budapest
Os dias contam sempre para menos. A incongruência sempre vence a sincronia. Não haverá carnaval suficiente para tanto vazio, meu, teu, dele, distância - nosso lugar nenhum. A instabilidade é perene, e eu, de fato, acho bonito somente na poesia estar à deriva. Na vida, deriva é caos, precariedade. Uma debilidade sem fim, estar à mercê, ao leo. Mas o Acaso, como a poesia, não é escolha. É condição.
Amanhã verei o Danúbio, finalmente o azul do Danúbio.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Eu não tenho medo de ter ido tão longe de mim pensando em você que tenha me esquecido, pois eu nunca estive. Eu tenho medo de ter ido tão fundo no pensamento da tua ausência que não saiba mais viver sem ela.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Explicar, explorar, desencontrar... escrever. Este fim que chegou aos poucos, onde o Evento aconteceu faz tanto, e só agora consolidou seu abismo,
a irreversibilidade como indiferença, metáfora triste, desolada. Lãmina afiada. Fio perdido.

Paris, Rio, Bh, imensidão.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Arcádia
casa, abrigo, amigo.
fim da solidão.


Ilusão.