quarta-feira, 28 de outubro de 2009

essa transparência, levemente turva, que ostento sem maiores pretensões.
ou esse tremor, saudade fechada e limitada
Espelho vazio.
Se a Palavra é solitária,
o sentimento é inexistente?

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

BILHETE entregue a ninguém:


Devolvo os livros. Agradeço. Também o guarda chuva, o papel de pão, a caneta,
o cinzeiro, o sofá. ah, claro... o pijama. O suspiro.

me diverti bastante.


um beijo e uma dúvida com relação à saudade.
A.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

é porque tenho esse pequeno desespero dentro de mim.
tudo começa assim. Depois o olho se perde, se perde o olhar. algo acontece. palavras acontecem. elas despencam mas não consolam. e mundo continua vulgar, feio, grosseiro, como um pesadelo. e sofro. tanto. me enterro em letras, bebidas, letras. continuo com nojo de tudo em volta. qurro não estar aqui, e em nenhum lugar. quero o lugar nenhum. e tento me conectar. ter vida normal; mas as pessoas que me cercam são absolutamente entediantes. ou sou eu?
nem estou triste. nada deu errado. tudo continua bem. entretanto.... ah. entretanto. queria tanto. e se eu....posso?
é porque tenho esse pequeno desespero dentro de mim. ele não tem uma forma.quem dera tivesse um nome, um rosto. mas não. meu desespero é meu porque o sinto, mas sou dele na verdade. tudo que acontece comigo passou por ele. fonte pra dentro. tento compreendê-lo para amansá-lo, amá-lo. mas já o amo e sou. meu desespero, meu pequeno desespero. é tudo que tenho.