sábado, 13 de junho de 2015

Ninguém vê. Entravada numa rua que nunca desiste de fugir da cidade. Porque  liberdade sempre foi. Nunca é.  Aqueles dois cubinhos de açúcar que derretem no café. certeza de partir. gozo da não definição, do transitório. do passageiro. alegria leve. E me agarro na brisa pois os ventos fortes ainda virão.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Das vezes em que fui deliberadamente cruel, gosto de pensar que não tive escolha. Ou melhor, que tive que escolher assim, pois era preciso sobreviver. Sobrevivência sempre está relacionada à crueldade. e crueldade não é um mal que se faz aos outros. Cruel é aquele que corta na própria carne e provavelmente Artaud já disse algo parecido e melhor. O pensar nas crueldades que cometemos, que precisamos e escolhemos cometer é um sintoma, não de uma doença. é índice de tudo o que apetece e principalmente de todas as inapetências. De tudo que grita, que luta, que quer viver. Por isso é realidade palpável,