sexta-feira, 25 de setembro de 2009

é preciso que não reste nada. Que não haja sobra ou desperdício.Apenas lembrança sem potência, o todo esgotado. morto.
queimado.
é preciso que se morra e se deixe morrer. que se mate.
e no entanto,
amor,
agarra, sacode, engendra.corre o mundo.
o sopro, abrupto, dilacerante,
nada revela,
a não ser, no ritmo de uma volta impossível, um vão.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

esqueci.

e se passo o tempo decompondo, é um jeito apenas de se livrar das dores, de cabeça, nos ombros, nos olhos, no ser.

devia ser quebrado para funcionar; mas tudo é trama e vive a deriva das aptidões inconciliáveis.

Nos olhos, secura:

visão do vazio. visibilidade do nada.