domingo, 9 de outubro de 2011

Para estar perto de mim é preciso que eu esteja longe de mim. Se eu estiver em mim não estou, bate e ninguém atende. Toca e não ressoa. De longe venho a mim, me encontro. Não encontro nada, mas ali estou, suscetível de servir de qualquer coisa.
A primeira vez era ferida. A segunda, torpor. A quarta queria ser coragem mas nasceu prematura, entre comodismo  e sedução.
A terceira foi nem nome nem lugar.

As autoridades competentes não sabem dizer sobre a recepção dessas ideias. Ontem estrelas cadentes seriam visíveis em toda a Europa, mas o céu permaneceu encoberto.