segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Budapest
Os dias contam sempre para menos. A incongruência sempre vence a sincronia. Não haverá carnaval suficiente para tanto vazio, meu, teu, dele, distância - nosso lugar nenhum. A instabilidade é perene, e eu, de fato, acho bonito somente na poesia estar à deriva. Na vida, deriva é caos, precariedade. Uma debilidade sem fim, estar à mercê, ao leo. Mas o Acaso, como a poesia, não é escolha. É condição.
Amanhã verei o Danúbio, finalmente o azul do Danúbio.