domingo, 1 de maio de 2016

raízes frágeis demais para se aprofundar: o Bambu não é feliz. Não que a profundidade pudesse salvá-lo de tal destino. Todo rumo à superfície já está traçado pelas finas e ramificadas entranhas que o sustentam. O vento molda seu caráter; faz aparecer sua única força: a resistência, essa força nascida da negação. O bambu é um refém do conflito, mas sem ele não pode existir. Ele se curva à tudo, jamais se impõe. Todavia, estará lá.