domingo, 26 de março de 2017

é da varanda que vejo um pássaro que corta o céu como uma ausência sem nome. E vejo as pessoas que atravessam, bêbadas, numa coreografia bizarrra entre os carros que seguem, determinados, seu cartesiano sentido. é da varanda que alguém me vê, cigarro, vinho, pijama,livro, gatos,  a ver?