Leio agora: de qualquer modo o mundo continua.
Sim, e sem você, sem mim. Sem os palhaços, sem o carnaval. Sem as fotografias bonitas das mesmas pessoas sempre. Respiro fundo.
Agora todos, mesmo os lindos, querem meu voto. Vou vomitar.
Caminhei muito hoje. Quase cruzei a cidade a pé.
E não era em bando. Não tinha tambores. Porque vivemos perdidos na cidade. Vivemos sozinhos na cidade.
Lutamos apenas para não morrer.
O resto é como uma música de Django, que embala mas não promete nada.
O que continua?
Não há nada a esperar, somente o pior.