quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Leio agora: de qualquer modo o mundo continua.

Sim, e sem você, sem mim. Sem os palhaços, sem o carnaval. Sem as fotografias bonitas das mesmas pessoas sempre.  Respiro fundo.

Agora todos, mesmo os lindos, querem meu voto. Vou vomitar.

Caminhei muito hoje. Quase cruzei a cidade a pé.

E não era em bando. Não tinha tambores. Porque vivemos perdidos na cidade. Vivemos sozinhos na cidade.
Lutamos apenas para não morrer.

O resto é como uma música de Django, que embala mas não promete nada.

O que continua?

Não há nada a esperar, somente o pior.