Excesso. Talvez esse seja o nome de tudo o que falta. De tudo o que me falta.
Mas não me falta muita coisa.
Apenas o supérfluo. Falta não saber.
Acordo cedo, dedico a primeira hora do dia para fazer absolutamente nada. Depois, me levanto e passo aspirador na sala. Bebo água.
Não fiquei neurótica com limpeza, mas é que percebi que sem limpar, o chão se tornava impossível. Aliás, a sujeira da casa - grande
descoberta.
Passo à ioga: não me orgulho, mas a escoliose me mataria se não fizesse qualquer coisa. Preciso me esticar. Segunda grande descoberta: exercícios de respiração fazem toda diferença ( 7 minutos). Banho, skincare, café.
suco detox.
Duas horas escrevendo, lendo, escrevendo - cérebro ativo, feliz, vivo. Como tenho pena das pessoas que não tem a leitura e os livros. Não, não tenho pena. Não sei mais o que sou capaz de sentir pelas pessoas, especialmente as diferentes. Não consigo deixar de pensar que, apesar de tudo, o mundo que virá será, pelo menos, mais vazio.
Cozinhar. Comer, dormir.
Mais café. Chá.
AS besteiras que pagam meu salário, são tantas.
Ler ficção. Vinho ( dia sim,dois dias não - foi o acordo que fizemos eu e eu).
um cigarro ( ou mais. Mas fumo tão pouco que é mesmo só por charme - viciados me invejam).
creme noturno ( haha, afinal?), escovar dentes.
dormir.