quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Sempre quis morrer aos 30.

No fundo, a vida foi mais generosa do que eu pensei que poderia.
Ainda assim, não me importaria em partir.
ça ne fait rien.
Imaginação,
ou memória, tudo já foi dito e feito.
Uma questão de
boa vontade permanecer aqui.
Ainda posso jogar esse jogo insensato? Certamente.
MAS,
A cultura geral quer fazer da palavra saber um verbo sem complementos.
A vida cotidiana À espreita, como uma ameaça. Pior que a morte mesmo.
E eu que posso escutar o imenso rumor, e que posso desdenhar e admirar a Lei e o Silêncio, espero, sem que se possa decidir entre a aparição e o desaparecer, entre o medo e a esperança,
entre o fim e a manhã de domingo,
verdade do jogo ou loucura do retorno...Seulement l'absence se repose sans repos.