segunda-feira, 26 de setembro de 2011



A cortina desliza cuidadosamente pela falsa janela, a janela que não abre para nada, presa em sua inutilidade modernista, apenas deixa ver, deixa  descobrir, ainda, o sol e o céu azul de uma manhã confortavelmente fria.


Por que essas segundas-feiras, preguiçosas, frias e ensolaradas, parecem ter consigo qualquer coisa de...
 bom?
Por que isso é inquietantemente estranho? ( há três minutos atrás eu queria escrever sobre uma certa tranquilidade, mas bastou começar a apertar as teclas para aparecer uma desconfiança enorme em mim, e a tal tranquilidade se transfigura numa temeridade como presságio. Eu provavelmente sou muito doente. )

La Ville est là-bas,
je suis là.  Entre nós toda a distância de uma preguiça pacífica.