sexta-feira, 16 de setembro de 2011

O que eu vou fazer com esse nó na garganta?
entre uma forma sem ser e um ser sem forma, eu fico com o abismo de um futuro anterior "puramente" fantasmático. Esse ontem que tudo esperava do amanhã. Toda esperança sem permissão.
 O destino dos homens... eu não sei.  Mas o meu é ser elástico. Self que desbravo como mata-virgem para descobrir NADA e NUNCA, tal e qual - todos os dias. Transformar precariedade em alimento, cada privação, mais uma máscara.
Nada disso é muito sério.

Esse foi o dia em que aprendi a sair sozinha.  Gerenciar perigo e tédio. Ser generoso como um mal-necessário. Você está realmente ali? Realmente... realmente, de fato, na verdade...
 cada vez mais uma piada sem graça.
 Todas as investigações sólidas provam que nada existiu realmente.Eu errei porque não acreditava no dever-moral e todo seu poder corrosivo. Contudo,  cada dia passa justamente para provar que nada existe. As boas lembranças são aquele museu que você passa pela porta e pensa: amanhã... e sabe que vai embora sem jamais entrar. Ou, aquele livro na estante empoeirada.

Todo esse cinismo revisitado que se chama écriture.