quarta-feira, 9 de setembro de 2015

E se eu somente mentisse para mim mesmo, como forma de me preencher de alguma coisa? Como eu poderia saber? Na falta de uma bússola, na falta de um farol, na falta de um guia, como distinguir entre o que somos e o que mentimos? E como saber se de fato isso importa? E minha sensibilidade, e o que eu deveria de ser? E se eu não der pra nada a não ser esse nada mesmo que já dei?
O que importa é a alta do dólar e os cortes na educação e no que mais vier.
Importa que num céu escuro e num mar revolto, seria melhor ter mais que essa coisinha em que derivo.