domingo, 13 de setembro de 2015

_ Entre o dentro e o fora há uma afinação, que nesses tempos soa como qualquer música do The Smiths: nem feliz nem triste, mas igualmente sem importância. Como estrato de tempo, sem pensá-lo epistemologicamente porque é inútil, mas existencialmente - como deve ser-, é vigília e é espera. O tal "atento e forte" da música que a  gente gosta tanto. Mas esse estado dificilmente se traduz como temperatura: não é morno, sem ser quente ou frio. Em termos de espaço, diria que é aperto mas ainda não desconforto. Apenas pressentimento.