Com a visão mais clara possível - aquela que só POSSÍVEL pela rigidez das formas e na mesma medida, pela constante dor - , retorno aos Ks da (minha) vida. Kant, certo. Mas também Kierkegaard. Ambos sobre a imaginação: agente e poder da infinitização. Diferentes. Em muito casos, oponentes. E por isso mesmo, tão próximos.
O desespero que se perde no infinito é, SEM DÚVIDA, imaginário.
Mais ao longe, mais um K- kafka:
"Assim eu vacilo, portanto,voo incessantemente
ao topo da montanha, mas praticamente não consigo me
deter um momento sequer lá em cima. Outros também vacilam, mas em regiões baixas, com formas maiores; se elas ameaçam cair, então o parente, que vai ao seu lado para este fim, as detém. Eu, no entanto, vacilo la em cima, infelizmente, isto não é a morte, mas
os tormentos eternos de morrer"