terça-feira, 11 de outubro de 2016

A composição de coisas que quero a meu redor me ocupa tanto ou mais que as pessoas ao meu redor.
Natureza, morta.

Não me orgulho disso, tampouco sofro.

O motivo permanece fragmentário. Obscuro. Apenas o exame crítico e minucioso aplaca, temporariamente, a dor de não saber e ter que continuar.

Não era, afinal, tão difícil se entreter com cortinas, luminárias e pendentes. Não era em absoluto fútil escolher um sofá. Cada cadeira, almofada e panela, índices de uma decisão arbitrária: não escorrer. Forma luminosa de signos decisivos.