quinta-feira, 6 de outubro de 2016

a maior parte é sempre a parte que menos importa. isso é quase sempre verdade. é verdade também que quase tudo nos é obscuro, e que a escuridão brilha para quem tem coragem de tentar ver. talvez fosse preciso repensar o entre-lugar para entender que o entre é mais um estar na curva, um ver de soslaio. dai a sensação de estar em trânsito, a caminho, porvir. Não saber ainda. Não é confortável, não é belo, muito menos sereno. querer estar aí, nesse lugar, ocupá-lo, exige uma força resiliente, não ativa, desesperada e calma. Nem sempre é possível.